TPesquisa XP/Ipespe
DESAPROVAÇÃO DE BOLSONARO CONTINUA CRESCENDO. LULA ULTRAPASSA E GANHA NO 2º TURNO
Uma nova rodada da pesquisa XP/Instituto Ipespe,
foi publicada hoje e mostra nova deterioração do governo Bolsonaro e queda na
sua aprovação. Também mostra pela primeira vez que Lula sobe e ultrapassa
Bolsonaro no 1º turno se a eleição fosse hoje. Num 2º turno Lula ganha de
Bolsonaro. Os dados mostram também uma crescente preocupação do povo com a
economia, a pandemia e o desemprego. Cresce a crítica à institucionalidade.
Avaliação negativa de Bolsonaro sobe todo dia e
chegou a 48% (era 45% há um mês atrás), enquanto despenca sua avaliação
positiva, de 27% (estava em 30% há um mês atrás). Os que consideram o governo
regular são 24% (não se alterou).
A gestão de Bolsonaro sobre a pandemia e sobre o
governo de uma forma geral vem tendo aumento nas críticas: 60% desaprova é
apenas 35% aprova. Cresce também a desaprovação dos prefeitos e governadores.
Chama a atenção o fato de que 65% desaprovam a
condução da economia que “está no caminho errado”. Somente 22% consideram que a
economia está no caminho certo.
Um dado interessante é o descrédito com o Congresso
Nacional que atinge o pior índice nessa legislatura. Há 1 ano era 21% de ótimo
e bom, e 32% de ruim ou péssimo. Hoje é de apenas 8% de ótimo e bom, e 48% de
ruim ou péssimo.
A percepção sobre corrupção no governo também é
alta. 46% consideram que vai aumentar e 23% que vai diminuir e 32% acham que
vai ficar na mesma.
Lula tem 29% das intenções de voto ante 28% de
Bolsonaro. Sergio Moro e Ciro Gomes vêm na sequência, com 9% cada. No
levantamento anterior, de um mês atrás, Lula tinha 25%, e Bolsonaro, 27%.
Nas simulações de segundo turno, Lula também está
numericamente à frente de Bolsonaro, com 42% a 38% — na pesquisa do início de
março, Bolsonaro tinha 41% e Lula, 40%.
O Ipespe fez 1.000 entrevistas por telefone.
Especialistas criticam a eficácia desse tipo de metodologia, pois as pessoas
entrevistadas ficam mais desconfiadas e receosas de responder por telefone do
que presencialmente.
Chama a atenção, evidentemente, a aprovação de
Bolsonaro na faixa de cerca de 1/3 da população, quando a Pandemia já matou 330
mil brasileiros e a fome flagela milhões e aumenta a miséria e desemprego. Mas
é sempre bom lembrar que Bolsonaro usa a máquina pública federal para atender
setores que lhe dão apoio: as milícias e setores militares, pastores
evangélicos neopentecostais, empresários e mercado financeiro. Bom lembrar
também que as redes de fakenews e robôs distorcendo a realidade, atacando os
adversários e buscando tirar a responsabilidade do presidente e seu governo dos
males que assolam a população continuam à toda velocidade.
A pandemia impõe limites severos para organização de protestos e alcance
dos atos da oposição, como foi o último no dia 24/03. A deterioração é lenta e
tende a crescer, porque a economia não dá sinais de melhora, muito pelo
contrário e as crises, principalmente a da covid-19, só tendem a piorar. Mas o
crescimento de uma preferência por Lula é uma realidade e dialoga com a
construção de uma alternativa forte para derrotar Bolsonaro nas próximas eleições.
Simão Pedro Chiovetti, filósofo e mestre em sociologia, foi deputado estadual pelo PT/SP e secretário de serviços da gestão Haddad na prefeitura de São Paulo. Mora na Vila Carrão:
Um pequeno e grande comentário: Se as Eleições fossem Hoje, mas as eleições será em 2022. Para que possamos obtermos êxito, devemos ir para as Ruas, respeitando todos os protocolos de segurança para informar o povo brasileiro que temos um grande Projeto para o Brasil, portanto que eleger e defender a candidatura do Lula...
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